PORTUGAL a verdadeira história

Tudo aquilo que não aprende nos livros e manuais de história.
As verdades que foram apagadas da história.
Tudo...
A verdade nua e crua por trás das lendas.

ou isso ou é tudo uma treta pegada...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

HISTÓRIA DE PORTUGAL MUITO CONDENSADA

HISTÓRIA DE PORTUGAL MUITO CONDENSADA QUE DÁ PARA TER UMA IDEIA, EM MEIA DÚZIA DE PINCELADAS, DAS GLÓRIAS ... E FRACASSOS, ATÉ CHEGARMOS À ACTUAL SITUAÇÃO.


Tudo começou com um tal Henriques que não se dava bem com a mãe
E acabou por se vingar na pandilha de mauritanos
que vivia do outro lado do Tejo.



Para piorar ainda mais as coisas, decidiu casar com uma espanhola qualquer
e não teve muito tempo para lhe desfrutar do salero
porque a tipa apanhou uma camada de peste negra e morreu.

Pouco tempo depois, o fulano, que por acaso era rei,
bateu também as botas e foi desta para melhor.

Para a coisa não ficar completamente entregue à bicharada,
apareceu um tal João que, ajudado por um amigo de longa data
que era afoito para a porrada, conseguiu pôr os espanhóis a enformar pão
e ainda arranjou uns trocos para comprar uns barcos ao filho
que era dado aos desportos náuticos.
De tal maneira que decidiu pôr os barcos a render
e inaugurou o primeiro cruzeiro marítimo entre Lisboa e o Japão
com escalas no Funchal, Salvador, Luanda, Lourenço Marques, Ormuz,
Calecute, Malaca, Timor e Macau.





Quando a coisa deu para o torto,
ficou nas lonas só com um pacote de pimenta para recordação
e resolveu ir afogar as mágoas,
provocando a malta de Alcácer-Quibir para uma cena de estalo.

Felizmente, tinha um primo, o Filipe, que não se importou
de tomar conta do estaminé até chegar outro João
que enriqueceu com o pilim que uma tia lhe mandava do Brasil
e acabou por gastar tudo em conventos e aquedutos.

Com conventos a mais e dinheiro menos,
as coisas lá se iam aguentando até começar tudo a abanar
numa manhã de Novembro.

Muita coisa se partiu. Mas sem gravidade porque, passado pouco tempo,
já estava tudo arranjado outra vez,
graças a um mânfio chamado Sebastião que tinha jeito para o bricolage
e não era mau tipo apesar das perucas um bocado amaricadas.





Foi por essa altura que o Napoleão bateu à porta a perguntar
se podia ficar com isto. Levou com os pés dos ingleses que queriam o mesmo.
Outro João tinha dois filhos e queria pôr o Pedro a brincar com o irmão mais novo, o Miguel,
mas este teve uma crise de ciúmes e tratou de armar confusão
que só acabou quando levou um valente puxão de orelhas do mano
que já ia a caminho do Brasil para tratar de uns negócios.

A malta começou a votar mas as coisas não melhoraram grande coisa
E foi por isso que um Carlos anafado levou um tiro nos coiratos
quando passeava de carroça pelo Terreiro do Paço.





O pessoal assustou-se com o barulho, escondeu-se num buraco e vieram os republicanos que meteram isto numa guerra onde ninguém nos queria.
Na Flandres levámos tiros que fartou
disparados por alemães. Ao intervalo, já perdíamos por muitos
mas o desafio não chegou ao fim porque uma imagem vestida de branco
apareceu a flutuar por cima de uma azinheira
e três pastores deram primeiro em doidos, depois em mortos
e mais tarde em beatos.

Se não fosse por um velhote das Beiras, a confusão tinha continuado
mas, felizmente, não continuou e Angola continuava a ser nossa
mesmo que andassem para aí a espalhar boatos.





Comunistas dum camandro!
Tanto insistiram que o velhote se mandou do cadeirão abaixo
e houve rebaldaria tamanha que foi preciso pôr um chaimite
e um molho cravos em cima do assunto.
Depois parece que houve um Mário qualquer que assinou um papel
que nos pôs na Europa e ainda teve tempo para transformar uma lixeira
numa exposição mundial e mamar uma seca da Grécia na final do futebol.

E o Cavaco ?
O Cavaco foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Factos (pouco conhecidos) da história de Portugal

Aqui vão alguns dos momentos mais marcantes dos últimos 800 anos da Terra Lusitana. Verdadeiros Marcos Históricos cuja autenticidade nem o Prof. José Hermano Saraiva se atreveria a dramatizar e adaptar à Televisão. Afinal a história é espectáculo...

1245 - Nasce Lili Caneças

1498 - Vasco da Gama chega à Índia e exclama "Ah f****-se... prá próxima venho de avião!"

1500 - Pedro Alvares Cabral perde-se no caminho para a Índia e é descoberto o Brasil. É nesta viagem que chegam a Portugal, escondidos na tripulação nativos como o Iran Costa, o Jardel ou o João Kleber.

1822 - D. Pedro, que tinha ido com o pai, para o Brasil, vê uma miúdas de fio dental a sambar e decide ficar por lá.

1908 - É assassinado o último rei de Portugal, D. Carlos, quando este comunica ao país que o possível rei da passagem do milénio será D. Duarte.

1932 - Fernando Pessoa numa esplanada do Chiado reclama da qualidade do café que lhe tinham servido e exclama: "Enquanto não trouxerem um café em condições, não saio daqui!" ... ao que me parece Fernando ainda lá se encontra.

1974 - O Exército, insatisfeito com o preço das bebidas nos bares das casernas, invade o terreiro do paço e proclama a democracia.

1980 - José Castelo Branco, casado e pai de um filho, tem a sua primeira relação homossexual e adapta instantaneamente uma frase de Shakespeare que marcou o milénio: "Tou bi ou não tou bi?"

2005 - Mário Soares, descalça as pantufas, pousa a botija de água quente e o cobertor, e na loucura dos seus 80 anos candidata-se à presidência da República.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

VIRIATO

Vamos lá ver se consigo começar finalmente com isto!!!!

Num blogue sobre a história de Porugal era de esperar que começasse pelo nosso primeiro rei - ou pelo menos pela independencia do reino de Portugal - NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃ eu começo por onde todos deviam comçar, por onde me apetece...

Neste caso vai ser mesmo pelo principio:

Viriato


Viriato e considerado pela grande maioria dos historiadores portugueses como o primeiro grande herói nacional, era um chefe lusitano que antes de pegar nas armas tinha sido pastor, caçador e um pouco bandido. Ou seja resumindo o antecessor da maioria dos nossos políticos de hoje. Façam testes de ADN e vão descobrir que quase todos descendem do grande herói…


Viriato, o líder lusitano, conseguiu conter a expansão romana durante alguns anos, fazendo com que fosse dos últimos territórios a resistir à ocupação romana da Península Ibérica. Erigindo-se em chefe dos Lusitanos após escapar a uma matança perpetrada à traição pelo romano Galba, uniu à sua volta um número crescente de tribos e travou uma guerra incansável contra os invasores. Perito em tácticas de guerrilha e em iludir o adversário, derrotou sucessivamente os vários generais romanos enviados contra ele. No auge da sua carreira, o Senado reconheceu-o e declarou-o "amigo do povo romano". Não obstante, seria morto à traição (140 a.C.) por três companheiros de armas comprados pelos romanos.
Desprovidos de chefe, os Lusitanos sujeitaram-se ao jugo romano, mas por pouco tempo. Na sequência das guerras civis, o general romano Sertório, da facção derrotada, foi convidado pelos Lusitanos a chefiá-los contra Roma (mais um exemplo da politica de hoje). Excelente general, derrotou mais uma vez todos os generais enviados contra ele, incluindo o célebre Pompeu. Sertório era um hábil e carismático político. Perpena, um outro general romano que se lhe juntou, veio a assassiná-lo traiçoeiramente (hoje em dia não haveria assassinato no sentido físico mas sim politico – como o Sampaio tentou fazer ao Santana Lopes [com a colaboração do PSD] e como fez ao Ferro Rodrigues). A partir daí, a romanização do território que viria a ser português prosseguiu sem dificuldades de maior para Roma.
(Hoje em vez de romanos temos espanhóis e chineses)

Resumindo esta primeira lição o primeiro grande herói português não era português (ainda vinha longe o tempo desse país, ou coisa do género) era pastor - vocação necessária para conduzir o povo como se fosse gado; caçador outra vocação indispensável a um bom líder para caçar a oposição ou qualquer um que lhe tentasse arrebanhar o poder - estilo Alberto João Jardim; e bandido o que abriu um precedente histórico quer a nível de governo quer, principalmente, e a julgar pelas noticias, a nível autárquico.
Viriato é então mais do que um herói nacional é o pai da politica nacional.